O lema da crise no Rio Grande do Sul deixa marcas de resiliência e solidariedade
Por: Sandra Castro, executiva comercial da Teccloud Stefanini
O imprevisível aconteceu. O maior desastre climático do Rio Grande do Sul agora deixa lições, memórias e, também, histórias. Como cidadã da localidade, posso dizer que enfrentamos por aqui momentos de extrema emoção, de medo, mas, principalmente, de resiliência e solidariedade. E é sobre essa experiência profunda e transformadora que quero abordar nesse artigo da Teccloud Stefanini, uma empresa que nasceu na região e, hoje, está pelo mundo.
Um lema que une
O lema “Ninguém fica para trás” se transformou em um grito de guerra que ecoou por todo o estado, por todo o país, por todo o globo terrestre. Assistimos de perto à mobilização para enfrentar uma crise sem precedentes. A força e a união foram elementos essenciais para lidar com tudo isso.
Pessoas, animais…vidas! Todas importam! Os resgastes deixaram isso bem evidente. Muitas pessoas acompanharam pela TV, mas nós vimos aqui de pertinho. A cada vida salva, uma celebração. Um bebê, uma criança, um cadeirante, um cachorrinho, um gato, um cavalo…
Ver a força do voluntariado em ação e atuar como parte disso foi uma das experiências mais comoventes da minha vida. Milhares se dedicaram incansavelmente para ajudar os necessitados, mostrando que a empatia é um combustível poderoso para superar qualquer desafio. A cada dia, a solidariedade se manifestou, aquecendo nossos corações.
A tecnologia também ajudou
Diante do caos, a organização, a gestão de crises…tudo precisava ser muito rápido. Era uma verdadeira corrida contra o tempo. Evacuar cidades inteiras e, ao mesmo tempo, manter operações, empresas, o que fosse possível, no ar.
Nesse aspecto, a tecnologia, os meios de comunicação foram fundamentais. Ferramentas digitais facilitaram a chegada de informações em todas as pontas, além de monitorar a situação em tempo real. Conseguimos coordenar esforços de maneira eficiente, garantindo que a assistência chegasse onde fosse mais urgente. Foram dias intensos; entretanto, a boa notícia, certamente, é o fato de muitas vidas terem sido salvas.
Talvez, se não fosse por toda essa sincronia e agilidade, o cenário poderia ter sido bem mais drástico, com um número de mortes muito superior. Por isso, gosto de pensar que nós, pessoas da localidade e de outros estados/países que ajudaram, fizemos o melhor, tudo o que poderia ser feito. Agora, temos que nos preparar para lidar com outras situações assim, imprevisíveis, que possam ocorrer no futuro.
E agora, após a chuva, após as águas dos rios baixarem… como fica?
A crise climática é um desafio global que exige respostas inovadoras e colaborativas. O Rio Grande do Sul foi um exemplo do quão grave esse problema pode ser e como pode afetar sociedades inteiras.
Agora, passada a tragédia, temos diante de nós uma oportunidade de reconstrução, de repensar a forma como lidamos com ações de contingência, de como tratamentos o meio ambiente. Afinal, é preciso levar a questão para um novo patamar, o de preocupação mundial para que novos desastres sejam evitados.
É preciso continuar…
Muitas empresas foram totalmente destruídas, é verdade, já outras mantiveram as suas operações no ar mesmo frente a tudo isso. Como? Por meio de um planejamento estratégico sólido, com bons planos de backup, contingência em data centers com infraestruturas certificadas, resilientes e robustas, além dos serviços de cloud computing.
Nesse momento de retomada, a tecnologia pode ser uma aliada, pode ser também uma medida fundamental na gestão de crises e continuidade de negócios. É preciso se preparar para lidar com novas catástrofes que possam vir a ocorrer.
Pensar em sustentabilidade atrelada a inovação nunca foi tão importante. É necessário trabalhar agora para construir um futuro, ou melhor, um presente, mais resiliente e conectado para todos nós.
Seguimos firmes, com otimismo, determinados a transformar essa crise em uma oportunidade de renovação e progresso. Porque, no final das contas, ninguém fica para trás.